O número de trabalhadores informais voltou a crescer no Brasil, e a categoria já acumula mais de 38,5 milhões de brasileiros.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de profissionais atuando sem carteira assinada subiu quase 20% em apenas um ano, e autônomos tiveram alta de 10%.
A informalidade havia sofrido retração durante o auge da pandemia, que restringiu a circulação da população, mas voltou a crescer de forma expressiva desde o final de 2020.
Segundo o levantamento, a dependência do serviço informal impacta diretamente na média de rendimento da população, que segundo a pesquisa, foi de R$2.489, número mais baixo de toda a série histórica analisada desde 2013.
Parte da recuperação econômica está vindo pelo trabalho informal, mas obtendo rendimentos menores, faz com que a média do rendimento da população ocupada diminua.
Atualmente, são mais de 12 milhões de trabalhadores sem carteira assinada do setor privado, um aumento de 19,8% em apenas doze meses, e aqueles que atuam por conta própria já são mais de 25 milhões de brasileiros, uma alta de 10,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior.